Peixe Corda

                     

 

 

Erpetoichthys calabaricus

Nome Popular: Peixe Corda, Peixe Cobra, Rope Fish, Reedfish

Família: Polypteridae

Distribuição: África: Foz do Rio Ogun e delta do Rio Niger, na Nigéria, e também no rio Congo desde Brazzville (Congo) até sua desembocadura

pH: 6.0 – 8.0 dureza: 5-19 temperatura: 22°C – 28°C

Tamanho adulto: 90 cm (comum 60 cm)

Sociabilidade: Sozinho ou Grupo. Extremamente pacífico com outras espécies, embora possa comer peixes menores

Manutenção: Médio

Zona do aquário: Fundo

Aquário mínimo: 150x50x50 (375L. Aquário deverá ser densamente plantado com muitos troncos formando refúgios. Deve-se usar tampas de vidro, pois esta espécie é um artista em escapar do aquário. Substrato arenoso e macio.

Alimentação: Carnívoro, essecialmente insetivoro. Alimenta-se de vermes, crustáceos e pequenos peixes vivos, normalmente desprezando alimentos secos. Embora sabe-se que alguns exemplares podem aceitar alimentos comerciais (raro), deve-se fornecer primariamente alimentos vivos ou congelados como carne, michoca, mexilhão, bloodworm, artêmia, etc.

Características: Unica espécie do gênero Erpetoichthys, de hábito noturno e bastante resistente. Possui visão fraca, compensada em seu excelente olfato para localizar alimentos. Está intimamente relacionado ao gênero Polypteridae e ambos são considerados verdadeiros fósseis vivos. Fósseis de parentes anteriores datam o período Triássico, durante o desenvolvimento dos dinossauros, há 200 milhões de anos atrás.

Assim como espécies do gênero Polypteridae, possui diversas adaptações como a vesicula natatória dividida em duas partes, sendo a do lado direito maior, funcionando como órgão acessório de respiração, indicando que esta espécie pode viver curtos períodos fora da água, desde que mantido úmido, ou pode frequentar ambientes pobres em oxigênio. Se lhe for negado acesso ao ar atmosférico, pode literalmente morrer afogado.

Juvenis possuem brânquias externas que são perdidas conforme o peixe amadurece. Estas característica lhe permite caçar potenciais presas em águas rasas ou fora da água, além de poder migrar de um lago para outro quando há escassez de alimentos e claramente indica a ligação desta espécie entre a evolução de peixes e anfíbios.

A espécie está ameaçada pelas plantações de óleo de palma nas regiões costeiras da África central. Na África ocidental, é ameaçada pela degradação do habitat / perda devido a drenagem de zonas húmidas para a agricultura e o desenvolvimento urbano e desmatamento.

Reprodução: Ovíparo. Machos perseguem a fêmea nadando a seu lado; macho envolve a fêmea com sua nadadeira caudal; ovos são liberados pela fêmea entre a nadadeira anal do macho, onde serão fertilizados e dispersados na vegetação; este procedimento é repetido várias vezes durante alguns dias. Cerca de 300-600 ovos, eclodem em até 3 dias; larvas nadam livremente após 22 dias.