Aruanã

 

 

Osteoglossum bicirrhosum

Nome Popular: Aruanã, Aruanã Prateada, Sulamba, Silver aruana

Família: Osteoglossidae

Distribuição: América do Sul: Bacia do Rio Amazonas, Rios Oiapoque e Rupununi.

pH: 6.0 – 7.0 dureza: < 12 temperatura: 24°C – 30°C

Tamanho adulto: 120cm (comum 70cm)

Sociabilidade: Pacífico, predador

Manutenção: Médio

Zona do aquário: Superfície

Aquário mínimo: 250x60x60 (900L) com grande área para natação livre

Alimentação: Onívoro (essencialmente carnívoro, insetívoro). Alimenta-se de invertebrados bentônicos, insetos terrestres (Arachnida, Coleoptera, Diptera, etc) e peixes. Inicialmente em cativeiro pode rejeitar alimentos comerciais, sendo necessário o fornecimento de alimentos vivos e gradativamente adaptando para alimentos comerciais. Aceitam rações (pellets) para ciclídeos, camarões desidratados, filé de peixes, vermes e minhocas. Eventualmente fornecer alimentos vivos como complemento de sua dieta; rações preferencialmente devem ser flutuantes.

Características: O termo “Osteoglossum” significa “língua” e “bicirrhosum” indica”dois barbos” (grego) em referência a presença de língua óssea e dois barbilhões na extremidade da mandíbula. Esta espécie é um autentico fóssil vivo, cuja forma pouco mudou desde o período Jurássico, época dos grandes dinossauros.

Conhecido também como peixe-macaco, devido sua característica de saltar para fora da água (1m +) e capturar presas, sendo encontrados em seu estômago grandes insetos terrestres como besouros e aranhas e até mesmo pequenas aves e cobras. A posição superior da boca lhe permite capturar suas presas enquanto nadam por baixo. Vive a beira dos lagos, ao longo dos igapós, sempre a espreita de insetos

É uma espécie delicada enquanto jovens, uma vez que ultrapassem 25-30cm se tornam mais resistentes.

Esta espécie apresenta uma “doença” particular, bastante conhecida entre aquaristas, chamada popularmente de “gota ocular” (drop eyes), que provoca os olhos a inclinarem, ficando voltados para baixo. Segundo relatos, em estado selvagem esta espécie passa a maior parte do tempo da sua vida olhando para superfície a procura de potenciais presas. Quando introduzida em aquário, aprende a olhar com mais frequência para a zona inferior onde se deposita a maioria dos alimentos, e ao longo de seu desenvolvimento tende a desenvolverem o “drop eyes”. Outras fontes referem-se ao problema causado por infecções bacterianas ou pela má qualidade da água.

A primeira hipótese levantada por aquaristas é questionável, uma vez que nota-se espécimes com o problema, mesmo sendo alimentados com rações flutuantes e alimentos vivos. Hipóteses como doenças causadas por bactérias também é questionável. Embora não há um estudo relacionado, o mais provável que o problema é causado pelo excesso de gordura em sua alimentação, uma vez que sua dieta primária quando em seu ambiente natural é insetivora ou pode ser causado pelo excesso de tecido adiposo  por trás dos olhos.

Infelizmente a grande maioria dos espécimes encontrados em lojas de aquariofilia é proveniente de captura, onde o macho é morto para se retirar os juvenis de sua boca. Certifique-se antes de adquirir qual a proveniência do espécime e só compre com a certeza de estar adquirindo de criatórios autorizados.

Ovíparo, incubador bucal; amplitude etária desconhecido; estabelece ovos em plantas e raízes ; cerca de ? ovos (16mm de diâmetro); eclodem em até 50 – 60 dias e larvas nadam livrementre em até ? dias pós eclosão; pais cuidam da progênie; cuidado parental pode durar até que os alevinos atinjam cerca de 3-4cm. Machos transportam ovos e alevinos em sua boca.